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Grutas artificiais de Quinta do Anjo

 

Classificadas como Monumento Nacional em 1934, as quatro grutas artificiais de Quinta do Anjo, ou do Casal do Pardo, foram escavadas na rocha pelo Homem constituindo uma necrópole em calcário brando da Arrábida do período Neolítico Final (muito provavelmente entre 3200 anos e 2900 a.C), tendo sido local de enterramento e de rituais funerários de comunidades agropastoris e metalúrgicas que habitavam os povoados circundantes, durante 1500 anos.

O morto era colocado na posição fetal dentro da sepultura que, pela sua configuração, imitava um ventre materno, simbolizando o regresso à origem da vida e um tributo à fertilidade. Representa um dos monumentos mais emblemáticos da Arrábida e um dos exemplos mais paradigmáticos do «megalitismo» da Pré-História Peninsular.

Forneceram espólio de grande interesse arqueológico, constituído por exemplares de indústria lítica (geométricos, pontas de seta), machados e enxós de pedra polida, placas de xisto, recipientes cerâmicos e artefactos em calcário (por ex. ídolos cilindro, almofarizes), em osso (botões, alfinetes) integráveis entre o Neolítico Final e o Calcolítico. A necrópole ficou reconhecida a nível mundial quando aqui se recolheram, pela primeira vez, as taças campaniformes e pontas de cobre «tipo Palmela».

Assista aqui a uma pequena reportagem.

 

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Saiba mais no Guia Turístico de Palmela.

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